sábado, 10 de setembro de 2011

Discriminação de mulheres e negros afasta Brasil do Trabalho Decente


Apesar de representarem mais de 70% do mercado de trabalho brasileiro, as mulheres e os negros ainda são discriminados na área profissional. É o que aponta o relatório Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente – A Experiência Brasileira Recente, divulgado ontem (dia 8 de setembro) pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O estudo foi elaborado em conjunto por três agências da ONU: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

Divulgado em Brasília, o relatório aponta que “ainda é alta a desigualdade entre as taxas de participação das mulheres e dos homens, o que reflete as dificuldades que elas enfrentam, em especial as mulheres mais pobres e menos escolarizadas, para ingressar e permanecer no mercado de trabalho”.

De acordo com Laís Abramo, diretora do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, os dados revelam que em 2006 as mulheres recebiam 70% do que recebiam os homens – em 1992, a quantia representava pouco mais de 60%. Também há diferenças entre os rendimentos dos homens negros comparados aos de não-negros.


Sobre o Trabalho Decente
É considerado Trabalho Decente o trabalho produtivo e adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, eqüidade, e segurança, sem quaisquer formas de discriminação, e capaz de garantir uma vida digna a todas as pessoas que vivem de seu trabalho.
Os quatro eixos centrais da Agenda do Trabalho Decente são a criação de emprego de qualidade para homens e mulheres, a extensão da proteção social, a promoção e fortalecimento do diálogo social e o respeito aos princípios e direitos fundamentais no trabalho.

Fontehttp://meusalario.uol.com.br/main/trabalho-decente/discriminacao/discriminacao-de-mulheres-e-negros-afasta-brasil-do-trabalho-decente



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