segunda-feira, 21 de maio de 2012

DIRETRIZES GERAIS DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS E PROGRAMAS SOCIAIS


 Segundo a Kellogg Foundation Handbook, há basicamente três componentes de uma avaliação de projetos que norteiam o seu escopo e abrange, cada um, um diferente aspecto do projeto:
1)      Avaliação do contexto: acessar as necessidades, ativos e recursos de uma comunidade alvo para planejar intervenções relevantes e efetivas, dentro do contexto daquela comunidade; identificar a atmosfera política, econômica e social da comunidade envolvida, de modo a aumentar a probabilidade de que as intervenções escolhidas sejam acatadas e implementadas pelos líderes locais.
2)      Avaliação da implementação: trata-se de uma avaliação contínua, persistente que levanta informações sobre o que acontece e porque acontece. Envolve a contínua adaptação do plano inicial, de modo a considerar as condições locais, a dinâmica organizacional e as incertezas programáticas. As informações devem ser continuamente analisadas e ações de correção tomadas para garantir o atingimento dos resultados propostos.
3)      Avaliação de resultados: procura focar os resultados práticos de curto e longo prazo do projeto. Como normalmente os projetos trazem resultados nem sempre previstos na proposta original, e devido aos esforços de prevenção serem complexos em um ambiente de comunidade, na qual se atua em projetos sociais, e difíceis de mensurar, deve-se ser especialmente flexível ao conduzir uma avaliação de resultados.
Ainda de acordo com a Kellog Foundation Handbook, os passos previstos para a avaliação de projetos e programas são os seguintes:
1)      ETAPAS DE PLANEJAMENTO: Consiste na preparação para avaliação. Os passos são: a) identificar os stakeholders envolvidos e a equipe de avaliação; b) desenvolver as questões de avaliação; c) orçar  a avaliação; d) selecionar o avaliador.
2)      ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO: Consiste no desenho e condução da avaliação. Os passos são: a) determinar a metodologia de coleta de dados; b) coletar dados; c) analisar e interpretar dados.
3)      ETAPAS DE APROVEITAMENTO DA AVALIAÇÃO: Tratam-se das etapas de comunicação dos resultados e envolvendo o aproveitamento da experiência do processo de avaliação e seus resultados

Fonte: www.ead.fea.usp.br

ADULIS, D. “Como planejar a avaliação de um projeto social? “.  In: Apoio à Gestão. Rio de Janeiro; Site da RITS, 2002; Artigo.

ARMANI, D. “Como elaborar projetos? – Guia Prático para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais” . Porto Alegre: Tomo, 2001.

CHIANCA, T.  “Desenvolvendo a cultura de avaliação em organizações da sociedade civil”.  São Paulo: Global, 2001.

KELLOG FOUNDATION HANDBOOK; Site da Kellog Foundation, 2002.

MARINO, E. “Manual de Avaliação de Projetos Sociais” São Paulo: IAS – Pedagogia Social, 1a edição, 1998.

MATTAR, F. N.  “Pesquisa de Marketing”.  São Paulo: Atlas S.A., 2ª edição, 1994.

REIS, L. C.  “Avaliação de projetos como instrumentos de gestão”.  In: Apoio à Gestão”.  Rio de Janeiro;  site da RITS, 1999; Artigo.

VALARELLI, L.  “Indicadores de resultados de projetos sociais”.  In: Apoio à Gestão”. Rio de Janeiro; site da RITS; 1999;  Artigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário